Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,6558 para venda, conforme informado pela mesa de câmbio da Getmoney.
Foi um pregão em dia de decisão de aumento de juros no Japão, manutenção nos EUA e Ptax de fechamento do mês de julho. O BOJ elevou a taxa básica de juros para 0,25% ao ano. Já o Fed manteve o cenário igual, manutenção de sua taxa de juros na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano, mas indicou que os cortes podem começar em setembro.
Até aí nada de surpresas para o câmbio. Quando os juros caírem por lá, o diferencial para nós ficará mais alto e será ponto para o real. Ou seja, o dólar deveria cair. Mas, sim, sempre tem o mas, tudo dependerá do compromisso fiscal aqui e do cenário de eleição nos EUA. Por aqui, a decisão de Ptax através da tradicional “briga” entre comprados e vendidos em dólar puxou a taxa do dólar para além dos R$ 5,68 -- e após às 13h30 devolveu um pouco.
Para hoje vamos de reação à Selic ter se mantido inalterada em 10,5% ao ano em meio a incertezas internacionais e domésticas. O mercado já aguardava essa decisão. O mais importante é que a decisão foi unânime e o Comitê avaliou que as conjunturas doméstica e internacional exigem ainda maior cautela na condução da política monetária. O que está na mesa agora é como fica o futuro dos juros no Brasil. No comunicado, o Comitê disse que se manterá vigilante e que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.
O conflito no Oriente médio escalou e demanda mais preocupações.
No calendário econômico para hoje teremos antes do mercado abrir, na Zona do Euro, o PMI industrial de julho, o relatório mensal do BCE e a taxa de desemprego de junho. Ás 8h00 sairá a decisão da taxa de juros da Inglaterra. Nos EUA, veremos pedidos por seguro-desemprego (9h30) e PMI industrial de julho (10h45). Aqui sairá o PMI industrial de julho (10h00) e a receita tributária federal de junho (12h30).
Bons negócios a todos e muito lucro!