Olá, turma do câmbio! Bem-vindos por aqui! Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0638. Tivemos o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Ele disse que cortar juros “na canetada” geraria mais inflação no Brasil, impulsionando o dólar. Além disso, afirmou que há um “trabalho grande” a se fazer para reverter as expectativas de inflação. A pressão dos parlamentares para que o BC corte juros acabou ajudando a sustentar o dólar. Mas não foi só isso!
A divulgação de alguns balanços corporativos ruins e de dados econômicos fracos nos EUA fizeram os investidores buscarem ativos mais seguros, como o dólar, em detrimento de outras moedas. O Conference Board dos EUA informou que seu índice de Confiança do Consumidor caiu para 101,3 em abril, vindo de 104,0 em março. A previsão era manter os 104. A alta global do dólar também é justificada pelo receio com uma recessão nos EUA.
Para hoje, o IBGE divulgará a prévia da inflação oficial. A expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo do meio do mês (IPCA-15) tenha variação positiva de 0,61% em abril. Assim, o indicador em doze meses passaria de 5,36% para 4,20%. Vamos acompanhar. Esse resultado pode direcionar a Selic da semana que vem, se bem que Campos Neto já falou que não deve haver corte.
No calendário econômico para hoje, teremos aqui no Brasil o IPCA-15, conforme dito acima, e o índice da Evolução de Emprego do Caged. Na Europa, acompanharemos discurso de Luís de Guindos, do BCE, e de Tuominen, do Conselho Fiscal. Nos EUA, já estamos no período de silêncio do Fed e sairão dados de Pedidos de Bens Duráveis.
Bons negócios a todos e muito lucro!