Bom último pregão da semana, turma do câmbio. O dólar à vista fechou a semana cotado a R$ 5,4452 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora de cambio.
O responsável pela queda na cotação do dólar foi novamente o pacote de estímulos da economia chinesa. Todas as divisas de países exportadores de commodities foram beneficiados. Até a agência de classificação de riscos Fitch disse que o bom desempenho econômico do Brasil não diminui as incertezas quanto à política fiscal. A agência pintou que as tentativas de arrecadação são instáveis, pois são medidas extraordinárias. Além disso, se a relação da dívida/PIB aumentar, a nota do Brasil deve diminuir. No exterior, o rendimento dos treasuries subiram.
Ontem, Roberto Campos Neto, presidente do BC, disse que a falta de transparência fiscal gera aversão ao risco, e concordo plenamente. Quem vai dar rumo ao dólar será o índice PCE nos EUA. A projeção do mercado é que venha 0,2%. Vamos acompanhar.
No calendário econômico para hoje teremos na zona do euro, antes do mercado abrir, pronunciamento de Lane, do BCE, expectativas de inflação ao consumidor e confiança industrial. Por aqui é dia de IGP-M de setembro, a inflação oficial do aluguel (8:00 hrs), taxa de desemprego de agosto (9:00 hrs) e índice de evolução de emprego do Caged de agosto (10:00 hrs). Nos EUA, sairá o núcleo de preços do PCE de agosto (9:30 hrs). Também conheceremos as expectativas de inflação e percepção do consumidor de setembro de Michigan (11:00 hrs) e discurso de Bowman, membro do Fomc (14:30 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro e um final de semana abençoado.