Bom dia e ótima semana, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 5,7066 para venda, conforme informado pela mesa da Getmoney corretora.
A possibilidade de Donald Trump vencer a eleição presidencial dos EUA falou mais alto do que as promessas de medidas para conter gastos aqui no Brasil. A semana é de pré-eleição nos EUA e pós-eleições municipais aqui (disseram que o pacote de medidas de equilíbrio fiscal viria após o segundo turno). Também é semana de fechamento da Ptax de outubro, que deve trazer volatilidade ao mercado nos pregões dos dias 30 e 31.
Teremos diversos índices importantes no calendário econômico dos EUA para esta semana: prévia do PIB do terceiro trimestre, PCE (indicador de inflação preferido do Fed), payroll e a taxa de desemprego. A nível mundial, continuamos atentos à recuperação lenta da economia chinesa e às guerras na Ucrânia e no Oriente médio. Tudo isso adiciona prêmio de risco ao dólar.
Se, e quando, anunciarem o corte de gastos aqui, o dólar vai cair. Se Donald Trump vencer a disputa presidencial norte-americana, o dólar sobe a nível mundial. Se a guerra no Oriente Médio escalar ainda mais, o dólar sobe também. Se a China se recuperar e mostrar pacotes realmente eficazes, o dólar cai.
Como o pessoal gosta de dizer, o câmbio veio para desbancar os economistas. Por isso, humildemente, eu digo a vocês: o dólar é aposta de curto ou no máximo médio prazo. O resto é “chute”. São muitas variáveis a serem consideradas e qualquer marola vira um tsunami, principalmente aqui no Brasil, que além de um cenário político econômico instável ainda sofre com qualquer coisa ao redor do mundo devido à exportação de commodities.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil o tradicional Boletim Focus de todas as segundas-feiras. Nos EUA e na zona do euro, a agenda está vazia.
Bons negócios a todos e muito lucro!