Nos EUA, a ata da última reunião do Fed destacou que os riscos ascendentes para as perspectivas de inflação continuaram a ser um fator-chave para moldar as perspectivas de política monetária e que os juros precisariam subir e permanecer elevados até que a inflação esteja claramente encaminhada para (a meta de) 2%. A maioria das autoridades do Federal Reserve concordou em diminuir o ritmo de aumentos na taxa básica de juros para 0,25 ponto percentual, mas também concordaram que os riscos de uma inflação elevada continuam sendo o fator que molda a política monetária e justifica incrementos contínuos na taxa de referência até que as pressões de preços sejam controladas. Portanto, concordaram que era apropriado elevar a faixa-alvo da taxa básica em 0,25 ponto percentual.
Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,1708, em um dia de pouca liquidez, mas que a taxa chegou a operar acima de R$ 5,21 e depois recuou. Tivemos ajustes de preços no mercado brasileiro ao movimento de alta da moeda norte-americana no exterior.
Ontem, também saiu o Boletim Focus e as expectativas inflacionárias para este e os próximos anos continuaram a subir e a se desviar dos alvos definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A estimativa para o câmbio neste ano continuou em R$ 5,25. Há um mês, a mediana era de R$ 5,28. Para 2024, a mediana passou de R$ 5,30 para R$ 5,29, contra R$ 5,30 há quatro semanas.
Para hoje, vamos digerir a ata do Fed que saiu as 16:00 horas de ontem.
No calendário econômico, vamos ter, na Zona do euro, IPC, nos EUA o PIB trimestral do quarto trimestre de 2022, pedidos por seguro desemprego e discurso de Bostic, membro do FOMC. No Brasil, o fluxo cambial estrangeiro. Bons negócios a todos e muito lucro!