O real é muito suscetível as oscilações de preços das commodities. O movimento de vendas de commodities pode se aprofundar, alimentado por uma leitura forte da inflação nos EUA. Se isso ocorrer haverá ainda mais alta para o dólar.
O índice DXY fechou em alta de 0,05%, aos 108,072 pontos. No fim da tarde em Nova York, o euro caía a US$ 1,0042.
Ontem, a cotação do dólar, voltou a ultrapassar a linha de R$ 5,40.
O tombo das commodities diante dos temores de que o mundo amargue uma recessão, agravados por novas medidas restritivas na China para combate a surto de Covid-19 e dados fracos de atividade na Europa fizeram o dólar fechar o dia cotado a R$ 5,4391 para venda ontem.
O CPI nos EUA em junho hoje deve reiterar a aposta de que o Fed manterá o ritmo de aperto monetário, em um ambiente de mercado de trabalho apertado e inflação já dando sinais de inércia. Vamos acompanhar como o dólar vai se comportar e a paridade com o euro.
Vamos falar do euro: a queda para a paridade em relação ao dólar foi impulsionada por várias questões: a abordagem diferente de política monetária do BCE (lenta na subida juros) e do Fed, a ameaça de recessão na Europa e a incerteza geopolítica pela guerra na Ucrânia. Se a crise na zona do euro continuar e os EUA subirem os juros, além disso continuar a corrida ao dólar como porto seguro em momento de incertezas, termos um dólar até mais forte do que o euro por um tempo.
Para hoje, no Brasil, vendas do varejo de maio e confiança do consumidor de junho. Nos EUA, livro bege e CPI.
Bons negócios a todos.