Bom dia e excelente semana, mercado do câmbio! Vamos contextualizar aqui, como sempre, para começar a semana bem informado. O dólar à vista fechou a semana passada cotado a R$ 4,9816 para venda, segundo a Getmoney.
Pois é, o Payroll superou as expectativas em fevereiro. A economia dos EUA abriu 275 mil postos de trabalho fora do setor agrícola, enquanto o número esperado era de 200 mil. Isso reforça a ideia de que a economia norte-americana ainda está aquecida e deixa o Fed com um “pé atrás” para iniciar o ciclo de corte de juros mais cedo. Resumindo, mantida a aposta de junho para início de cortes. Além disso, a Petrobras (BVMF:PETR4) jogou “literalmente” gasolina no mercado, anunciando o pagamento menor de dividendos e fazendo a ação despencar na Bovespa.
Agora a foco será a próxima reunião de política monetária do Fed, que deve manter os juros inalterados, mas sinalizar no comunicado a trajetória futura. Que deve ser “dependemos de dados”. O comunicado sempre é mais importante do que a própria decisão, a menos que a decisão surpreenda, e neste caso zero chances de surpreender. Ainda sobre a economia norte-americana, que tem guiado o mercado de câmbio aqui, o Senado aprovou a legislação de gastos que financiará agricultura, transporte, habitação, energia, veteranos e outros programas até o final do ano fiscal em 30 de setembro. Agora segue para sanção do presidente. Isso já é comum por lá.
Para essa semana, o foco estará em dados de inflação nos EUA (IPC) e aqui (IPCA). No exterior, segue a guerra no Oriente Médio e na Ucrânia. E o calendário econômico para hoje trará aqui no Brasil o Boletim Focus. Na Zona do Euro vamos ter o encontro do Eurogrupo, e nos EUA a expectativa de inflação ao consumidor.
Bons negócios a todos e muito lucro!