Agora, é hora de consolidar nosso diferencial de juros. Tudo parece igual, mas os EUA não ter subido a [[Ecl-168||taxa}} e nem nós nos mantém atrativos para investidores estrangeiros. O mar continua a favor do real. A questão é que nos próximos meses o Fed deve subir os juros americanos e nosso Banco Central deve iniciar o ciclo de baixa, daí então, nosso juro se tornará menos atrativo e isso deve dar força ao dólar. Por outro lado, o comprometimento fiscal do Brasil deve demonstrar para o mundo que somos um país onde compensa investir e se continuar entrando fluxo de capital estrangeiro, o que pode limitar os ganhos do dólar.
Ontem, no exterior, em depoimento a parlamentares no Capitólio, o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou que novos aumentos de juros pelo BC norte-americano são um bom palpite sobre para onde a autoridade monetária dos Estados Unidos está indo se a economia continuar em sua direção atual. E o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,7681, apoiado pelos avanços na área fiscal e a queda da inflação no Brasil, que contribuem para o otimismo dos investidores.
Para nós, a manutenção da Selic e o corte de 0,25 ponto percentual em agosto já estão precificados no mercado de câmbio.
No calendário econômico para hoje, veremos decisão de taxa de juros na Inglaterra, que deve aumentar. Nos EUA, pedidos por seguro-desemprego e discursos de membros do Fomc. Na Europa, a confiança do consumidor. Por aqui, só mesmo acompanhar o arcabouço e digerir a manutenção da Selic.
Bons negócios a todos e muito lucro!