Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista ontem fechou o dia praticamente estável para venda, cotado a R$ 4,9745 conforme informado pela Getmoney.
Nada de novo aconteceu! Seguem as apostas de que o início do corte de juros nos EUA seja em junho, e que aqui a Selic seja cortada em 0,5 ponto percentual na Super-Quarta, semana que vem. O dólar não cede mais ante o real também devido ao cenário político. A decisão da Petrobras (BVMF:PETR4) de não distribuir dividendos extraordinários e colocar os recursos em uma reserva estatutária foi um dos fatores de risco nesta semana.
Ontem, a agência de classificação de risco Fitch previu um crescimento de 1,7% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 e de 2,1% em 2025. Para o câmbio, a agência projetou R$ 5,10 no final do ano, alegando que a política fiscal pode influenciar a trajetória do real em 2024. Sei não, essa projeção!
Até porque se os juros vão cair nos EUA em junho e a nossa taxa estiver provavelmente ainda acima de dois dígitos, o carry trade pode ainda ser interessante, o que ajudaria o real. São muitas variáveis até o final do ano, mas uma coisa que a Fitch não citou, e que vai trazer volatilidade ao câmbio, é a eleição presidencial norte-americana. Para hoje, o câmbio reagirá apenas se os dados do calendário norte-americano vierem muito fora das expectativas! Vamos acompanhar!
E no calendário econômico para hoje teremos na Zona do Euro os discursos de Elderson, Schnabel e Luís de Guindos, do BCE. Nos EUA, acompanharemos as vendas no varejo, o IPP de fevereiro e os pedidos iniciais por seguro-desemprego. Aqui no Brasil sairão os números das vendas do varejo, evolução de emprego do Caged de janeiro e o fluxo cambial estrangeiro.
Bons negócios a todos e muito lucro!