Bom último pregão da semana, mercado do câmbio! O dólar à vista encerrou o dia ontem cotado a 5,6177 para venda, conforme informado pela Getmoney corretora de câmbio.
A baixa liquidez no mercado local fez com que as cotações seguissem o exterior e cedessem, como foi com quase todas as divisas. Mas isso aconteceu mais para o final dos negócios. As vendas no varejo de julho do Brasil, que saíram ontem, mostraram alta acima do esperado pelo mercado, consolidando um cenário de alta para a Selic em 18 de setembro. A economia brasileira está aquecida e com isso é pressão sobre a inflação.
Nos EUA, o PPI, índice de preços ao produtor, veio ligeiramente acima do esperado pelos economistas. Nesta situação, o Fed deve cortar os juros por lá em 0,25 ponto percentual. Na Europa, o BCE, cortou a taxa de juros para 3,50%, conforme esperado. E minha leitura segue sendo a mesma, corte de 0,25% nos EUA e aumento de 0,25% aqui nos juros.
Internamente, na esfera fiscal, a Câmara dos Deputados finalizou a votação do projeto de lei que determina uma transição para o fim da desoneração da folha de pagamento. Mesmo com as medidas anunciadas como compensação (atualização do valor de imóveis com imposto menor de ganho de capital, o uso de depósitos judiciais e a repatriação de valores no exterior), o mercado não confia na capacidade do governo quanto ao ajuste fiscal. E nosso mercado ficará aguardando as decisões de juros, quarta-feira da semana que vem, tanto aqui quantos nos EUA.
No calendário econômico teremos hoje na zona do euro, antes do mercado abrir, a produção industrial de julho. No Brasil, sairá o IBC-Br (prévia do PIB) de julho (9:00 hrs). Nos EUA, acompanharemos a confiança e percepção do consumidor e expectativas de inflação de Michigan de setembro (11:00 hrs).
Bons negócios a todos, muito lucro e um excelente final de semana.