Estamos em um momento de percepção de riscos para a inflação vinda da pressão das commodities.
Por aqui, o BC já avisou que o fiscal pode ser gatilho para ajustar os juros e isso faz o mercado estressar. O noticiário doméstico apontando renovadas pressões por aumentos de gastos em ano eleitoral adicionou cautela às operações, em meio a renovados debates sobre estabelecimento de novo decreto de calamidade pública meses antes das eleições, o que desobrigaria o governo de cumprir metas fiscais, por exemplo.
Ontem, o dólar à vista caiu 0,42%, a R$ 4,7862 Ao longo do dia , variou de R$ 4,81 a R$ 4,7716.
O panorama para o mercado de câmbio segue muito ligado à dinâmica externa.
Hoje, será muito importante olhar para os EUA, que divulgarão dados gerais de emprego (payroll) referentes a maio. Números acima do esperado poderiam fortalecer apostas de que o banco central norte-americano terá de subir os juros de forma acelerada, perspectiva que embasou a liquidação de ativos de risco entre os quais o real desde abril.
O aperto monetário americano deve continuar para conter a inflação e ao mesmo trará como “brinde” o esfriamento da atividade econômica por lá.
Bons negócios e excelente final de semana a todos.