Bom dia mercado de câmbio! E o dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,9321 para venda, segundo a Getmoney.
Estímulos na China foram os responsáveis pela queda do dólar e valorização de commodities como o minério de ferro. Quanto ao fato do vice-presidente Geraldo Alckmin ter dito que o governo não aportará dinheiro ao BNDES para o programa “Nova Indústria Brasil”, na minha opinião não fez preço. Porque essas falas não são confiáveis. Isso temos que esperar para ver o que vai dar. Vai que ele arruma os R$ 300 bilhões?
O que movimentou o câmbio foi mesmo a China ontem.
E hoje é dia de decisão de juros na zona do euro. Que deve ficar inalterada. Mais uma vez o que vai importar é a declaração da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde. A expectativa do mercado segue sendo quando o banco central europeu vai afrouxar sua política monetária. O BCE deve sinalizar que só iniciará um ciclo de cortes de taxas de juros quando estiver seguro de que a inflação voltará de forma sustentável ao patamar de 2%.
Já nos EUA, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) terá a próxima reunião de política monetária nos dias 30 e 31 de janeiro. Mercado espera a manutenção dos juros e, mais uma vez, o importante será o comunicado sobre quando acham apropriado começar a cortar as taxas de juros. Quanto mais cedo isso ocorrer, mais o dólar tende a cair frente ao real. Mesmo com os dois cortes de 0,5 ponto percentual anunciado pelo presidente do nosso Banco Central.
E no calendário econômico para hoje veremos aqui no Brasil a confiança do consumidor de janeiro, medida pela FGV, o investimento estrangeiro direto e haverá a reunião do CMN. Na zona do euro teremos a decisão de juros e a declaração de política monetária, com a coletiva de imprensa na sequência e o pronunciamento de Christine Lagarde. Nos EUA, o PIB do quarto trimestre, os pedidos por seguro desemprego e as vendas de casas novas de dezembro.
Bons negócios a todos e muito lucro!