Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,0589 para venda, conforme informado pela Getmoney. Nem os leilões de swap contiveram a alta do dólar.
Na falta de notícia, o mercado vai de expectativa de inflação norte-americana e, com isso, a precificação da taxa de câmbio vai depender das apostas sobre quando se dará o primeiro corte de taxa de juros pelo Fed e qual será o alívio monetário total nos EUA neste ano. Por enquanto, dados apontam para uma atividade e um mercado de trabalho mais forte que o esperado por lá.
Na verdade, turma, é só mais do mesmo. Junho? Após junho? Antes disso não será, com certeza. Todos os discursos de dirigentes do Fed estão convergindo para a mesma teoria, ainda é cedo para começar a reduzir a taxa de juros, e corre-se o risco de ter um rebote de inflação se por acaso errarem a mão.
Agora vamos de Brasil. Na esfera política, tivemos um balde de água fria jogado por Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, em Fernando Haddad, Ministro da Fazenda. Ele retirou a folha de pagamentos de municípios até 156 mil habitantes da MP1.202. Afirmou ainda que, para mudar o entendimento sobre a desoneração, há necessidade de apoio político, e se não houver é preciso encontrar recursos para bancar o benefício fiscal. Eita lelê. Esse cenário fiscal está bem preocupante. Vamos ver como ficará e se ficará esse equilíbrio das contas.
No calendário econômico de hoje, veremos na Zona do Euro o IPC de março e a taxa de desemprego de fevereiro. Por aqui, o IPC- Fipe, PMIs composto e de serviços de março e produção industrial de fevereiro. Nos EUA, acompanharemos ADP (variação de empregos privados) e PMIs composto e de serviços de março, além de discurso de Bowman, membro do Fomc. E para finalizar, a agenda discurso de Powell, presidente do Fed. Esse sim é para acompanhar de perto e pode mexer com o mercado de câmbio. Apesar que deve ser “mais do mesmo”.
Bons negócios a todos e muito lucro.