Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,6552 para venda, conforme informado pela Getmoney corretora de câmbio.
Dados fracos da China impulsionaram um movimento de aversão ao risco e as commodities despencaram. Existe o receio de que o gigante asiático diminua a demanda pelas nossas matérias primas de exportação.
Alem disso, o mercado aguardava dados de inflação ao consumidor dos EUA, que sairão hoje. Esses dados darão o tom a taxa de câmbio. A atual taxa de juros norte-americana está na banda entre 5,25% a 5,50% ao ano. O mercado aposta amplamente que ela seja reduzida em 18 de setembro. A dúvida é apenas de quanto será o corte.
Por aqui, ontem o IPCA, índice oficial de medida de inflação, veio abaixo do esperado e colocou menos expectativa quanto a subida da nossa Selic. O fato é que essa medida refere-se ao mês passado. Portanto, a queda do IPCA não significa que os juros não subirão aqui, mas o mercado comprou essa fala por parte de Geraldo Alkimin. Mas para nós, que acompanhamos o câmbio, o dólar no atual patamar pede alta de juros, sim.
No calendário econômico para hoje teremos, antes do mercado abrir, na zona do euro, discurso de McCaul, membro do BCE. No Brasil, sairá o crescimento do setor de serviços de julho (9:00 hrs) e confiança do consumidor de setembro (12:00 hrs). Nos EUA, o IPC de agosto (9:30 hrs).
Bons negócios a todos e muito lucro.