Bom dia, turma do mercado do câmbio! E lá vamos nós para mais uma análise do cenário externo e interno para contextualizar o momento do dólar no Brasil e ajudar a galera na melhor tomada de decisão possível. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,9787 para venda, segundo a mesa da Getmoney. O dia foi marcado pela espera do índice de inflação dos EUA amanhã e notícias sobre os dividendos da Petrobras (BVMF:PETR4).
Hoje o foco total será no CPI da economia norte-americana. A expectativa é que suba 0,4%. Se vier acima disso, muito provavelmente será dólar para cima. A inversa também é verdadeira. Esse índice é um dos “queridinhos” do Fed para tomada de decisão de política monetária. O chair do Fed, Jerome Powell, segue dizendo que será apropriado reduzir as taxas de juros em algum momento deste ano, mas reforça que o momento adequado depende de dados que demonstrem confiança sobre a desinflação estar em trajetória sustentável. O mercado está apostando majoritariamente no início do ciclo de cortes por lá ser em junho. Vamos acompanhar o discurso, pois se o Fed disser que será necessária uma cautela adicional para reduzir os juros, o dólar pode bater nos R$ 5,00.
Por aqui, o presidente Lula disse que a Petrobras precisa pensar nos brasileiros e não nos acionistas. Ele defende que o que iria para os acionistas seja direcionado para investimentos. E hoje é dia de IPCA no Brasil, que deve trazer aumento de 0,78%. O maior impacto deve ser trazido pelos reajustes nas mensalidades escolares no início do ano letivo.
No calendário econômico para hoje, teremos na Zona do Euro a continuação do encontro do Eurogrupo. Aqui no Brasil, o IPCA de fevereiro e o acumulado no ano. Nos EUA, como dito acima, teremos o IPC (CPI em inglês) e o Balanço Orçamentário do Fed de fevereiro.
Bons negócios a todos e muito lucro, galera!