Bom dia e excelente semana, mercado do câmbio. O dólar à vista encerrou a última semana cotado a R$ 5,6046 para venda, conforme informado pelos operadores da Getmoney corretora.
A sexta-feira foi marcada por apagão cibernético, rumores de que Biden poderia desistir da candidatura à presidência dos EUA, fraqueza da economia chinesa e desconfiança em relação às falas sobre a política fiscal brasileira.
A percepção do mercado é de que os 15 bilhões de reais congelados no Orçamento deste ano para cumprir as exigências do arcabouço fiscal não vão resolver a questão e evitar a expansão da dívida pública. O problema é o presidente Lula fazer uma declaração colocando pouca importância na questão fiscal e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad falar o contrário (com esse contingenciamento/bloqueio) no dia seguinte.
O mercado financeiro não é bobo e o fluxo é soberano. A grana sai daqui e vai para o exterior, por medo dos investidores em ficarem num país que não faz o que fala, aliás, às vezes nem fala… e o dinheiro saindo significa dólar subindo.
Olhando para o exterior, a taxa básica de juros do Fed deve permanecer inalterada em 5,25%-5,50% durante a reunião de 30 a 31 de julho. E provavelmente iniciará o ciclo de corte de juros em setembro, se os números permitirem. Por isso vamos acompanhar a declaração de política monetária após a próxima decisão deles, pois podemos ter algum guidance.
O calendário econômico para hoje está esvaziado em geral. De mais importante somente o Boletim Focus, que sairá por aqui às 8h35.
E o conflito no Oriente Médio segue firme. O grupo Houthi, apoiado pelo Irã, reivindicou a autoria de um ataque mortal na cidade israelense de Tel Aviv. Com isso, Israel retaliou. Esta é a primeira vez que Israel ataca o Iêmen.
Bons negócios a todos e muito lucro.