Bom dia, mercado do câmbio! E lá vamos nós para mais um dia de dólar reagindo ao noticiário internacional e a poticagem por aqui! Ontem o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,975 para venda, segundo informado pela Getmoney.
A cotação chegou a subir bastante, mas não bateu os R$ 5,00, após os dados de inflação norte-americana. Depois o mercado achou que nada mudou e seguiu apostando no corte de juros por lá em junho. Só foi mantido o que já se sabia. Os dados de inflação de ontem por aqui trouxeram um IPCA mais alto do que a expectativa, que atingiu o nível mais alto em um ano devido a pressão dos custos da educação.
Voltemos aos EUA. O CPI, índice de inflação norte-americana, foi o último índice importante antes da reunião do Fed para decidir juros, na quarta-feira da semana que vem. Esse índice mais alto pelo segundo mês consecutivo praticamente fechou a pauta sobre o início do ciclo corte de juros dos EUA ocorrer antes de junho. Ainda sairão muitos números até junho, mas a julgar pelo “modus operandis” do Fed, agora já era, será em junho e olhe lá. O mercado segue na aposta de que na Super-Quarta os juros por lá se manterão na faixa atual de 5,25% a 5,5%. E por aqui a maioria aposta em corte de 0,5%, trazendo a Selic para 10.75% ao ano.
Para hoje, o mercado pode reagir a boa notícia de que a China passará a comprar mais carne do Brasil. Foram habilitadas mais de 38 unidades frigoríficas brasileiras a vender para lá. A medida deve impulsionar as exportações brasileiras para a China.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na Zona do Euro a produção industrial de janeiro, a reunião de política não-monetária do BCE e discurso de um membro do conselho fiscal do BCE. Nos EUA, agenda vazia. E por aqui, é hora de acompanhar a confiança do consumidor de março, o Caged (evolução do emprego) de janeiro e o fluxo cambial estrangeiro!
Bons negócios a todos e muito lucro!