Boa semana e ótimo dia, mercado do câmbio. O dólar à vista encerrou a semana passada cotado a R$ 5,1031 para venda, conforme informado pela Getmoney.
A diretriz do câmbio continua sendo a taxa de juros norte-americana. Muitos dirigentes de política monetária se pronunciaram na semana passada sobre o tema. Alguns citando que é necessário cautela para iniciar o afrouxamento, e outros falando que ainda é cedo para isso. Houve até quem dissesse que, a depender de dados que ainda serão publicados, pode ocorrer inclusive aumento nos juros -- fala de Michelle Bowman.
O que o mercado percebeu na semana passada foi que já se pode olhar para o cenário de corte de juros em setembro, e talvez até mais um corte ainda este ano, nos EUA. Sendo assim, o dólar devolveu grande parte dos ganhos que havia impulsionado a moeda para cima, com os dados do CPI de março.
Nesta semana teremos a Ata do Fed. O mercado ficará atento ao que dirão as autoridades para poder precificar a trajetória de juros por lá. Será essa interpretação que dará o tom ao dólar por aqui nesta semana. Para conhecimento, a taxa de juros nos Estados Unidos está no intervalo de 5,25% a 5,5% ao ano.
Na Europa, já é consenso que os juros terão o primeiro corte em junho. Já sobre cortes futuros, o BCE deixará em aberto para ver o comportamento da economia após esse corte.
Do outro lado do mundo… a China anunciou medidas para recuperar o setor imobiliário, disseram que o Banco Central disponibilizará 1 trilhão de iuans (138 bilhões de dólares) em financiamento extra e flexibilizará as regras de hipoteca. Além disso, o governo poderá também comprar alguns apartamentos.
O calendário econômico para esta semana está movimentado. Hoje vamos acompanhar por aqui o Boletim Focus e as projeções para este ano e o próximo, dentre outras coisas, da taxa de câmbio. Nos EUA, mais discursos de dirigentes de política monetária do Fomc e do Fed, Bostic, Barr, Waller, Jefferson e Mester.
Bons negócios a todos e muito lucro.