Bom dia, mercado do câmbio. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 5,464 para venda, conforme informado pela mesa de câmbio da Getmoney corretora de câmbio.
A escalada da guerra no Oriente Médio fez com que fosse acionado o modo aversão ao risco. Até que achei pouca a alta do dólar pelo andar da carruagem… Se os EUA entrarem na guerra o dólar vai subir mais. Essa notícia puxa o dólar para cima.
Agora vamos de boa notícia, que puxa o dólar para baixo. Isso mesmo, dois vetores opostos e teremos que acompanhar o que vai pesar mais. A agência de classificação de risco Moody’s aumentou a nota do Brasil de Ba2 para Ba1 devido a melhorias materiais no crédito, ainda que a credibilidade do arcabouço fiscal seja "moderada". A expectativa da agência é de que a economia do país cresça nos próximos anos com a demanda interna impulsionada por um mercado de trabalho forte. Tomara mesmo!
Nos EUA, cortes nas taxas de juros são esperados para novembro e dezembro. O mercado agora ficará de olho no relatório de emprego de setembro. Na Europa a inflação caiu abaixo de 2% pela primeira vez desde meados de 2021. Agora o BCE deve reduzir os custos de empréstimos. A probabilidade de uma redução na taxa de juros em 17 de outubro agora está em 85%.
No calendário econômico para hoje vamos acompanhar na zona do euro , antes do mercado abrir, a taxa de desemprego de agosto e o pronunciamento de Lane e Elderson, do BCE. Haverá ainda pronunciamento de Schnabel às 13:45 hrs. Aqui no Brasil acompanharemos a produção industrial de agosto (9:00 hrs) e o fluxo cambial estrangeiro (14:30 hrs). Nos EUA, a variação de emprego ADP de setembro (9:15 hrs), discurso de Bowman, do Fomc (12:00 hrs), e de Barkin, às 13:15 hrs.
Bins negócios a todos e muito lucro.