Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8469 para venda. Praticamente estável. E hoje teremos a divulgação da nossa Ptax de fechamento de mês e trimestre. Apesar desta “puxada” do dólar no final de mês, vários dados falam pró real. São eles: a queda da moeda norte-americana ante outras divisas de emergentes no exterior, os bons resultados do setor agrícola no início do ano, a redução dos prêmios de risco em função da melhora do horizonte fiscal e a percepção de que o BC está fazendo um bom trabalho no controle da inflação. Já o diferencial de juros pró Brasil, que irá diminuir (com certeza), tem dado força ao dólar. Mas não era para tanto. A força extra desses últimos dias vem da briga entre comprados e vendidos pela Ptax.
No exterior, dados econômicos positivos nos EUA reforçam a percepção de que a taxa de juros norte-americana poderá ficar elevada por mais tempo para conter a inflação.
Por aqui, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto reforçou que a porta está aberta para corte da taxa básica Selic em agosto, mas não se comprometeu com qualquer decisão neste sentido.
E o calendário econômico de hoje trará na Europa a taxa de desemprego de maio e IPC mensal e anual. Nos EUA o PCE de maio, PMI e confiança do consumidor de junho. Por aqui, Ptax. Bons negócios, muito lucro e um final de semana abençoado a todos!