Hoje, conheceremos o IPCA e poderemos ver o quanto a inflação está arrefecendo ou não, e a possibilidade de já haver algum corte na nossa taxa de juros ou não no curto prazo.
O diferencial de juros do país em relação ao exterior segue sendo a grande atratividade para os investidores. Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9367.
Os dados ruins vindo da China não fizeram preço. Por lá, os preços ao consumidor subiram no ritmo mais lento em mais de dois anos em abril, enquanto a deflação nos portões das fábricas se aprofundou.
Aqui, a busca por ações na bolsa de valores, com investidores enxergando o país como um bom destino para seus recursos, fez nossa moeda apreciar. Vimos um movimento de pressão vendedora de moeda no mercado futuro de dólar, que faz o preço no mercado à vista.
Sobre a questão do arcabouço, o mercado acredita que os parlamentares vão aperfeiçoar o texto, em especial quanto ao que diz respeito às punições aplicadas caso o governo não cumpra a meta fiscal. Isso “pega bem” para o mercado.
Nos EUA, a desaceleração dos preços ao produtor ampliou a leitura de que a inflação norte-americana está cedendo, o que reforça a expectativa de que o Federal Reserve mantenha seus juros na faixa de 5,00% a 5,25% em sua próxima decisão de política monetária.
No calendário econômico para hoje, teremos o IPCA por aqui. Nos EUA, a confiança do consumidor.
Ótimo final de semana e um feliz dia das mães a todos!