Bom dia, mercado! O diferencial de juros pró-Brasil diminuiu após o corte de 0,5% na nossa taxa de juros. Nos EUA, assim como na Europa, ainda existe possibilidade de novos aumentos de juros, e com isso esse diferencial tende a ficar ainda pior. Aqui, juros caindo; e lá fora, juros subindo.
Como disse a vocês na análise de ontem, se o corte na Selic fosse de 0,25% já estava precificado no câmbio, mas 0,5% teve reflexo. O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,8997 para venda. Ainda há chances de novos cortes na nossa taxa de juros em reuniões futuras, a depender do comportamento do mercado e da inflação.
Esse movimento de alta de ontem foi forte demais, e pode haver alguma realização hoje e o dólar perder um pouco a força. Lembrem-se que contra fluxos não há argumentos.
Nos EUA, os números semanais de pedidos de auxílio-desemprego nos mostraram alta de 6 mil, chegando a 227 mil; contudo, o nível continua baixo e aponta para um mercado de trabalho ainda muito apertado. O dado forte fez diminuírem as apostas em uma pausa no ciclo de aperto do Fed.
Mas hoje é dia de Payroll de julho por lá. Esse indicador é muito considerado para tomada de decisão de política monetária norte-americana. Vamos acompanhar. Valores superiores ao esperado são positivos para o dólar, enquanto valores inferiores são negativos para o dólar. Além disso, no calendário econômico de hoje teremos a taxa de desemprego de julho nos EUA. Na Europa, saberemos a respeito das vendas do varejo de junho.
Bons negócios e muito lucro a todos. E desejo um final de semana de muita energia positiva e descanso, turma do câmbio!