Bom dia, mercado do câmbio! O dólar à vista fechou o dia ontem cotado a R$ 4,9073 para venda. Foi um dia de menor liquidez, tendo em vista o feriado de Ação de Graças nos EUA.
A pauta fiscal segue sendo o que mais impacta o mercado quando consideramos o cenário interno. Hoje deve ser apresentada a parte da emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que garante que o contingenciamento de despesas no próximo ano possibilite o crescimento real dos gastos de pelo menos 0,6%, mesmo que isso inviabilize atingir a meta do resultado primário. Vamos acompanhar. O mercado deve reagir a isso.
Temos visto que o que mais impacta no câmbio é a economia dos EUA, dados por lá e juros, mas quando o mercado fica com insegurança nas questões financeiras brasileiras o câmbio é penalizado também. Já está no radar a manutenção de juros altos norte-americanos por um tempo (possível corte em maio 24) e mais dois cortes de 0,5% nos juros Brasil.
Olhando para a Europa, a ata da última reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) reforçou a preocupação da autoridade monetária com o crescimento econômico e sustentou o fim do ciclo de aperto.
Na China, o grupo chinês Zhongzhi Enterprise, um grande gestor de fortunas, informou aos investidores que está altamente insolvente, com um passivo de até 64 bilhões de dólares, ascendendo preocupações de que a crise da dívida imobiliária do país esteja se espalhando pelo setor financeiro em geral. É quase certo que os órgãos reguladores financeiros intervirão agressivamente, mas…
Quanto à guerra no Oriente Médio, seguimos ansiosos e otimistas quanto a libertação dos refens mantidos pelo grupo terrorista Hamas. Que isso acabe logo!
No calendário econômico para hoje veremos no Brasil a confiança do consumidor de novembro, medida pela FGV. Nos EUA, os PMIs de serviços, industrial e composto.
Bons negócios a todos, muito lucro e um final se semana abençoado.