Exterior e política estão puxando o câmbio. O presidente Lula da Silva criticou ontem o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e defendeu investimentos para que a economia volte a crescer. Disse ainda que "Tem que vir uma política de crescimento econômico de geração de emprego e transferência de renda através de salário, que é o que importa para o trabalhador". Lula destacou que o governo já autorizou o investimento de 23 bilhões de reais em obras de infraestrutura este ano, mais do que nos quatro anos anteriores. Já Haddad comentou que não vê cenário de recessão, mas que a retração do PIB se deu devido aos juros altos no país.
O mercado continua de olho da questão fiscal. O Ministro da Fazenda disse que os trabalhos de sua pasta relacionados ao novo arcabouço fiscal devem ser concluídos esta semana, e a partir daí serão compartilhados com o restante da equipe econômica e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No exterior, os receios do mercado são sobre aumento dos juros nos EUA e na Europa. Na Zona do Euro, a ata do último encontro de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) trouxe novas preocupações com o controle da inflação por lá, elevando a percepção de que os juros subirão ainda mais. Ontem o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,2043.
No calendário para hoje teremos no Brasil e na Europa divulgação de PMI Composto e de Serviços e IPP. Nos EUA, também sairão os PMI e teremos discursos de Bowman e Bostic, membros do Fomc.
Ótimo final de semana para todos.