O ano de 2018 foi complexo, dadas as conturbadas eleições no Brasil e os aumentos das taxas de juros nos Estados Unidos.
A taxa de câmbio Real - Dólar foi intensamente afetada neste contexto.
Em abril, já se antecipando a estes movimentos, a taxa de câmbio rompeu o então canal de lateralidade, e a partir de R$ 3,35 engrenou um movimento de alta, formando um topo um pouco abaixo dos R$ 4,00. Retornou em seguida para pouco abaixo dos R$ 3,70.
Bem no auge pré-eleitoral, com pesquisas apontando crescimento do candidato Fernando Haddad, do PT, o câmbio emendou outro movimento de alta, desta vez, atingindo valores pouco acima dos R$ 4,20. Posteriormente, com a consolidação de Bolsonaro, na liderança isolada, ainda em setembro pouco antes da eleição, o dólar retrai, e no dia seguinte à eleição do segundo turno atinge um novo minimo de preços, a R$ 3,58.
Por questões externa, e ajustes das posições dos players, um novo movimento de alta se inicia com menos força, se aproximando dos R$ 4,00 novamente.
A posse do presidente Jair Bolsonaro e sua equipe econômica animou o mercado e o câmbio parece mostrar força de queda.
A união destes movimentos de alta e baixa pode vir a formar um OMBRO CABEÇA OMBRO, que é uma figura com três picos de alta, sendo, o do meio, o maior deles, todos posteriores a uma tendência de alta. Se formado abaixo da resistência do "ombro" indicada no gráfico abaixo, a R$ 3,50, a taxa de câmbio retornará aos patamares antigos, entre R$ 3,35 e até R$ 3,15.
Bom ficar de olho no gráfico e nos acontecimentos.
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Um abraço, Maurillo!