Ainda com as incertezas sobre o efeito da variante Ômicron, dólar segue com viés de alta, mas muito volátil hoje devido a “briga” entre comprados e vendidos na formação da PTAX.
O que fez o dólar renovar máximas ontem além da variante do covid-19 foi a notícia de que o governo não descarta a possibilidade de ter que lançar mão do Orçamento de Guerra para viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil. Essa alternativa seria caótica para as questões fiscais.
Ontem, IGP-M desacelerou em novembro, mas acumula 17,89% em 12 meses. A queda do preço das commodities ajudou nessa desaceleração de novembro.
A PEC dos Precatórios deve ser analisada pelo plenário do Senado na quinta-feira.
A inflação no mundo segue forte e ontem a inflação da Alemanha bateu 6% em novembro ainda lutando contra a escassez de oferta e alta de preços da energia, aumentando a pressão sobre o BCE reagir a elevação dos custos. Mas, ontem, o BCE procurou tranquilizar os investidores abalados pela nova variante do covid.
Para hoje no Brasil, o Caged (índice da evolução de emprego) e Ptax. Nos EUA, confiança do consumidor e discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e de Janet Yellen, secretária do Tesouro. Na Europa, dados de inflação ao consumidor.
A taxa de câmbio do dólar ontem fechou em R$ 5,6114, mas variou de R$ 5,5798 até R$ 5,6712. Por aqui, segue o temor fiscal e aversão a risco. No exterior, os investidores estão na expectativa de aumento dos juros nos EUA. Isso tudo reforça a alta na taxa do câmbio.