Feliz dia das mulheres, queridos leitores! Que nós, mulheres, possamos servir de exemplo e trazer cada vez mais igualdade para o mercado de trabalho!
Na fala “parte 1” (no Congresso) ontem de Jerome Powell, presidente do Fed, ele adotou um discurso hawkish (duro) sobre a política monetária e elevou a percepção de que o Fed poderá elevar sua taxa de juros em 0,50 ponto percentual na próxima reunião, e não em 0,25 ponto. O Fed deve precisar elevar os juros mais do que o esperado em resposta aos recentes dados econômicos fortes e está preparado para avançar em passos maiores se a totalidade das informações recebidas sugerir medidas mais duras para controlar a inflação. Ele disse ainda que a meta de 2% para a inflação americana não será revisada. Com isso, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,1938 para venda. Hoje, Powell falará ao Senado (fala “parte 2”).
No Brasil, o ministro Fernando Haddad tem argumentado que seu plano para melhorar as contas públicas abre espaço para reduções de juros por parte do Banco Central. Há semanas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários de seus aliados, incluindo Haddad, vêm criticando o patamar da taxa Selic, atualmente em 13,75%, o que causou turbulências no mercado financeiro. E nós, do mercado de câmbio, estamos em compasso de espera pela divulgação do novo arcabouço fiscal.
Para acompanhar hoje, vamos ter o PIB na Zona do Euro e o discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE. Nos EUA, o ADP (empregos privados) e outro depoimento de Powell, que deve ser na mesma linha do que foi dito ontem, ou seja, mais juros altos pela frente. Por aqui, a Confiança do Consumidor e o Fluxo Cambial Estrangeiro. Bons negócios a todos e muito lucro.