O mercado agora está trabalhando com a possibilidade de apenas uma alta, e não duas, nos juros dos EUA. O Departamento do Trabalho informou que o índice de preços ao consumidor americano subiu 0,2% no mês passado, após avançar 0,1% em maio. O resultado ficou abaixo da projeção de 0,3% do mercado.
Para o mercado de câmbio permanece a percepção de que, ainda que os juros subam nos EUA e caíam no Brasil o diferencial de juros brasileiro seguirá atrativo ao capital internacional. Com isso, haveria pouco espaço para uma elevação mais consistente do dólar. Ainda mais agora que estamos trabalhando com alta menos intensa por lá e cortes suaves por aqui.
Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4, 8174 para venda.
A conjuntura de inflação em queda e perspectiva de queda de juros, além do avanço da reforma tributária, assim como o projeto que trata de decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), enquanto o novo arcabouço fiscal aguarda apenas uma segunda votação pelos deputados faz com que o mercado financeiro melhore a avaliação do trabalho do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Agora seguimos atentos a reforma tributária e como ficará a versão final.
Para hoje, no calendário econômico, teremos as projeções econômicas na Zona do Euro e as Atas da última reunião de política monetária. Nos EUA, teremos IPP, pedidos por seguro-desemprego e balanço orçamentário do Fed de junho. No Brasil, nada de índices.
Bons negócios, muito lucro e ótimo dia, turma.