Semana de decisão de juros por aqui. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve elevar a taxa Selic em 1,5 ponto percentual, o que pode trazer ainda mais fluxo estrangeiro para cá e apreciar ainda mais o real. Hoje, há a definição da Ptax e a briga entre comprados e vendidos deve acrescentar um pouco mais de volatilidade ao mercado.
O real deve continuar se beneficiando de um carry trade mais alto após um ciclo de elevação de juros mais rápido que a média dos emergentes. Além disso está um bom momento para os países fortes em commodities, caso do Brasil.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, acordou para a inflação, mesmo que mais tarde do que deveria (sempre falava em inflação transitória) e deixou o mundo todo preocupado com a alta de juros no mercado norte americano. Agora, podem ser 5 e já iniciando em março. Mas ,mesmo com o mau humor global, o Brasil se comportou de forma diferente na semana passada. Os investidores estrangeiros entraram e continuam entrando aqui no país derrubando o dólar.
Nos EUA, essa semana sairá o payroll (sexta feira),indicador muito importante do mercado de trabalho americano.
O dólar comercial encerrou a semana passada vendido a R$ 5,3915. A moeda norte-americana fechou a semana em baixa de 1,2% e acumula queda de 3,31% em janeiro.
Boas notícias da semana passada, dentre outras, foram que o déficit primário do governo central foi em 2021, o menor em sete anos, e que a taxa de desemprego ficou no menor nível desde o início de 2020.
Na Europa, hoje saberemos como está o PIB trimestral e anual. Por aqui conheceremos, o boletim focus tradicional de segunda feira e o CAGED de dezembro (emprego), além de dia de Ptax, nos EUA o PMI de janeiro, e discurso de Esther George, membro do Fomc.
Bons negócios a todos e, para dar uma emoção, não podemos esquecer da política e que estamos em ano eleitoral.