Bom dia mercado de câmbio. Está realmente muito tranquilo o nosso mercado, só que não. O dólar à vista fechou a segunda-feira cotado a R$ 5,3565 para venda, conforme informado pela mesa da corretora Getmoney.
Na verdade é mais do mesmo. Nada de novo no radar. Apenas que continuam os temores fiscais por aqui, com relação à gastança do atual governo, sem medir esforços para arrecadar mais e ficar na meta de déficit zero. Também existe incerteza sobre qual será a condução da política monetária brasileira para as próximas decisões de juros, sem guidance algum. O mercado aposta, em sua maioria, na manutenção da atual taxa de juros para essa reunião de junho no Brasil.
Mas existe uma tensão sobre como será conduzida a questão dos juros após Roberto Campos Neto deixar a presidência do Banco Central, e o colegiado for de maioria de indicados do atual governo. E desculpe aqui, queridos leitores, principalmente os que gostam de falar que sou anti-Lula, mas isso não é uma questão política minha, isso é o mercado financeiro. Investidores e mesas de câmbio, para quem escrevo em sua maioria, estão receosos e isso faz preço.
No exterior também nada de novo, o pessoal está aguardando a decisão de juros nos EUA e se posicionando na defensiva, afinal os juros serão mantidos, mas a expectativa é em cima do comunicado, que tom vão dar para o futuro da trajetória dos juros norte-americanos.
Quanto à alta absurda do euro, temos que a fala do presidente da França, Emmanuel Macron, de que dissolveria o Parlamento e convocaria novas eleições legislativas para o final deste mês porque foi derrotado nas eleições europeias pelo partido de extrema-direita, causaram mal estar.
No calendário econômico para a terça vamos acompanhar aqui no Brasil o IPCA de maio, nosso índice oficial de inflação. Na Europa, teremos discurso de Elderson, do BCE.
Bons negócios e muito lucro a todos.