Bom dia, mercado do câmbio! E o dólar à vista ontem fechou o dia cotado a R$4,936 para venda.
Seguimos na expectativa dos juros já precificados aqui com o corte de 0,5 ponto percentual e na manutenção da taxa de juros norte-americana amanhã. O que vai balizar os próximos passos do mercado serão os comunicados e os discursos de dirigentes dos Bancos Centrais, pós-decisões de amanhã, data conhecida no mercado como Super-Quarta. Mas é melhor ficar de olho nas cotações, afinal a reação pode já estar ocorrendo no câmbio.
E hoje é dia de dados de inflação tanto por aqui quanto nos EUA.
Falando de Brasil, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, continua defendendo o déficit zero para 2024. Também será provável que o Governo consiga algumas vitórias no Congresso nesta semana. E segue a novela da reforma tributária.
Olhando para a China, está ocorrendo a Conferência Anual de Trabalho Econômico Central (a portas fechadas) para discutir metas econômicas e traçar os planos de estímulo para 2024. Em breve teremos notícias de lá. Na semana passada a agência Moody’s emitiu um alerta de rebaixamento da nota de crédito do gigante asiático. Nada bom para nós isso, afinal, é um importante cliente nosso de commodities.
Na Europa segue a guerra na Ucrânia, e no Oriente Médio o conflito entre os terroristas do Hamas e Israel.
No calendário econômico para hoje teremos no Brasil o IPCA de novembro e o acumulado em 12 meses. Nos EUA, sairá o IPC núcleo mensal de novembro e o anual. Na Europa, discurso de McCaul, membro do BCE.
Bons negócios a todos e muito lucro.