É isso! Ainda que o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, tenha sinalizado mais aumentos de juros, veio grana para cá! O possível fim da novela fiscal deu ânimo para o mercado.
Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,1391 para venda. Foi um dia de ajustes técnicos, com participantes do mercado reduzindo posições defensivas e estrangeiros elevando aportes nos mercados de ações e juros futuros. Aconteceu um bom fluxo de moeda, vindo de estrangeiros, para ativos de maior risco.
Internamente, o que ajudou o real foi a chance de anúncio de um arcabouço fiscal para o país ainda neste mês. Além da questão fiscal, a perspectiva de que talvez o Banco Central reduza a Selic tem ganhado força no mercado, tanto pelo melhor absorção da ideia de aumento da meta de inflação quanto pelas preocupações sinalizadas por agentes financeiros sobre riscos no mercado de crédito.
Nos EUA, as vagas de trabalho do setor privado cresceram mais do que o esperado em fevereiro e as vagas de emprego disponíveis diminuíram menos em janeiro do que estimativas previam, com os dados do mês anterior revisados para cima, o que aponta para a força contínua do mercado de trabalho norte-americano. Esses dados alimentaram preocupações com a retórica agressiva de Powell sobre a taxa de juros.
Para hoje, no calendário econômico, teremos aqui no Brasil o Caged (evolução do emprego). Nos EUA, os pedidos por seguro-desemprego. Bons negócios a todos e muito lucro!