Para iniciar a semana seguimos com expectativa de câmbio volátil.
A guerra na Ucrânia gerou dois efeitos claros no mercado cambial: as moedas europeias imediatamente expostas à guerra e a seus impactos econômicos recuaram frente ao dólar, enquanto a maioria das divisas ligadas a commodities se fortaleceram, lê se aqui, principalmente o real.
Nada mudou: a guerra continua, taxa de juros no Brasil segue super atrativa, fluxo se mantém vindo para cá, sermos exportadores de commodities é bom para o real e os Investimentos que iriam para Rússia migrando para cá (pelo menos em parte).
Aversão a risco mundial também está no foco, o G7 voltou a advertir sobre o risco de mais sanções contra a Rússia pela investida militar na Ucrânia e pediu investigação sobre crimes de guerra.
O dólar à vista terminou a semana cotado em R$ 5,0783.
Na semana, o índice do dólar saltou 2,1%, maior alta desde as semanas seguintes à declaração da pandemia de Covid-19, em 2020, mas contra o real o dólar não teve êxito na semana encurtada pelo Carnaval, na qual a cotação recuou 1,51%. A taxa de câmbio seguiu amparada pela leitura de que os ativos de mercados emergentes exportadores de commodities (caso notório do Brasil) serão beneficiados pela força das matérias-primas, pelo menos em situação de impactos controlados da guerra sobre a economia mundial.
Em 2022, o dólar se desvaloriza 8,88%, o que deixa o real isolado no posto de divisa com melhor desempenho no período.
Para hoje calendário tem o boletim focus tradicional das segundas-feiras e PMI do setor de serviços no Brasil.
Bons negócios a todos e uma semana bem próspera.