Bom dia, mercado de câmbio. Ontem, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,1315 para venda. É estranho essa baixa, não é? O mercado reage de acordo com o que considera mais importante.
A alta firme do petróleo era esperada devido à guerra entre o grupo terrorista Hamas e Israel. Embora seja óbvio que o dólar deveria ter subido como medida de proteção em tempos de guerra e aversão ao risco, não há argumentos contra o fluxo. O que aconteceu foi que, pela manhã, o dólar atingiu a máxima de R$ 5,1823, mas depois, à tarde, perdeu força e encerrou o dia com uma queda de 0,59%. Aqui, houve um movimento de venda de moeda por parte dos exportadores quando as cotações estavam mais altas.
Durante a tarde, dois acontecimentos contribuíram para a queda da cotação do dólar. O mercado acreditou que o conflito no Oriente Médio poderia diminuir com a declaração de que o Hamas estava aberto a negociações; no entanto, isso não será tão fácil, uma vez que a Faixa de Gaza está cercada e Israel está se defendendo, e o conflito está longe de ter um desfecho. O outro fator que influenciou a queda da cotação da moeda americana foi a declaração do vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, afirmando que o crescimento do emprego é positivo no contexto da desaceleração da demanda e do aumento da oferta de mão de obra.
No calendário econômico de hoje, teremos o discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE, na Europa. Nos EUA, haverá discursos de Bostic, Mary Daly e Kashkari, membros do Fomc, e de Waller, do Fed. Além disso, teremos os dados das vendas no atacado de agosto e as expectativas de inflação ao consumidor. As reuniões do FMI também continuam.
Desejo a todos bons negócios, muito lucro e que o mundo fique livre das guerras e do terrorismo!