Bom dia, mercado do câmbio. Hoje será divulgada a Ata do último encontro de política monetária brasileira com a decisão de corte em 0,5pp na nossa Selic. A Ata deve vir mais dura, colocando o comprometimento fiscal como base para que a inflação caia e inclusive para decisão de manter os cortes futuros em 0,5% ou não.
Ontem o dólar à vista fechou o dia citado a R$ 4,9669 para venda. As preocupações sobre a fragilidade da economia da China e juros globais elevados por mais tempo foram os responsáveis por mais um dia de aversão ao risco no câmbio. A China, uma economia que perdeu o fôlego após a reabertura e que tem provocado deflação no nível dos produtores e estabilidade de preços no nível dos consumidores, além de crise no setor imobiliário, está deixando o investidor com um pé atrás. O governo do gigante asiático até está tentando colocar algum estímulo na economia, objetivando reduzir o custo do crédito e estimular o consumo e o investimento, mas está difícil disso fazer preço. Vamos acompanhar.
Os investidores seguem preocupados sobre o ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos, levando à maior cautela, o que já tem ocorrido nos últimos pregões. Somado a isso, dirigentes do BCE reforçaram ontem que os juros da Zona do Euro devem permanecer restritivos por tempo prolongado. Também estamos acompanhado a escalada da guerra na Ucrânia. Pois é, sinto muito pelas notícias elencadas acima.
No calendário econômico para hoje temos aqui no Brasil a Ata do Copom e o IPCA-15 de setembro (importante índice de inflação). Nos EUA, as licenças de construção, vendas de casas novas de agosto e confiança do consumidor de setembro. Além disso, é bom ver o que diz o discurso de Bowman, membro do Fomc.
Enfim, bons negócios e muito lucro a todos vocês, galera do câmbio!