Para hoje, no mercado do câmbio, acompanharemos mais um índice de inflação com a divulgação do IGP-10 aqui no Brasil. Além disso, o mercado está tentando realizar lucros após muitas altas seguidas da moeda norte-americana. Ontem, o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,9874 na venda.
E seguem mais dados fracos na China. O preço de moradias novas por lá caiu agora em julho. Realmente está difícil a recuperação do gigante asiático. Atenção a possíveis estímulos por lá, o que poderia beneficiar o real e acalmar a insegurança. Já nos EUA, a Ata do Fed referente a última reunião de política monetária não teve direção definida. A maioria dos membros do Federal Reserve concordaram que o nível de incerteza permanece alto e que as futuras decisões sobre os custos de empréstimos dependerão da "totalidade" dos dados que chegarão nos "próximos meses" para "ajudar a esclarecer até que ponto o processo de desinflação está seguindo” (palavras da Ata).
O cenário de incerteza joga contra o real. Mas até o momento a grande maioria dos economistas acredita na estratégia de skip para a próxima reunião. Por aqui, o quanto os juros vão cair dependerá também de dados de inflação. Por enquanto o cenário é de corte de 0,5% na Selic aqui e manutenção de juros nos EUA. Ainda assim, neste cenário é ponto para o dólar, pelo carry trade.
No calendário econômico de hoje, vamos acompanhar na Zona do Euro a balança comercial de junho. Nos EUA, os pedidos iniciais por seguro-desemprego e a atividade industrial do Fed da Filadélfia.
Bons negócios e muito lucro a todos!