O dólar americano caiu ontem. voltando a ficar no patamar entre R$ 5,50 - R$ 5,55.
A expectativa pelo aumento da taxa Selic pelo COPOM na reunião que começa hoje e acaba na quarta feira ditou o ritmo dos negócios. Um desmonte também na posição dos comprados que na semana passada viram o dólar se valorizar mais de 3% colaborou para a queda.
A expectativa do mercado é que tenhamos um aumento de 125 a 150 pontos base na Selic, o que a levaria a 7,5% ou a 7,75%, com previsão de terminar o ano entre 8,5% - 9,5%. Com o juros alto fica mais atrativo para o capital estrangeiro aplicar aqui na renda fixa, contudo, por outro lado, diminui a capacidade de investimento das empresas que ainda estão voltando ao normal suas atividades. Na quarta à tarde saberemos se o BC estará na frente da curva dos juros a fim de controlar a inflação, que já ultrapassa os dois dígitos no acumulado.
Aliado a isso, a manutenção de Paulo Guedes frente ao Ministério da Economia mesmo com a debandada dos secretários sexta-feira fez com que o mercado reagisse com um pouco mais de tranquilidade.
Investidores contudo ainda precificam o extrapolo no teto de gastos e continuam de olho nas reformas que estão paradas principalmente no Senado. As questões fiscais ainda preocupam.
Hoje sai o IPCA-15 de outubro e o Caged de setembro, que nos dará um boa ideia do que estamos passando com a retomada da atividade econômica, uma vez que boa parte das pessoas já está vacinada contra a Covid-19.
No exterior, a fala de Powell na sexta feira também trouxe um alívio ao mercado, visto que o aumento da taxa de juros americana ainda não está no radar num primeiro momento, mas a retirada dos estímulos provavelmente já começa em novembro.
Preocupa a volta da Covid na China com dezenas de províncias já em isolamento com um expressivo aumento no número de casos.
O setor imobiliário chinês também é monitorado de perto pelos investidores.
Bom dia e bons negócios!