Sexta feira (09) será divulgado um dos mais importantes indicadores de inflação americana, o IPP (Índice de Preços ao Produtor). O índice é um dos termômetros, entre outros índices, para a decisão da taxa de juros pelo Federal Reserve.
Na última divulgação do IPP, no feriado brasileiro de 15 de novembro, houve uma forte movimentação de valorização do dólar de mais de 100 pontos intradiários no dia seguinte útil para a Bolsa Brasileira.
Semana que vem, na quarta feira 14/12, será conhecido o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) o qual, assim como o IPP, veio abaixo que o esperado na última divulgação. Haverá também a tão aguardada decisão da taxa alvo de juros do FED. Certamente uma semana que influenciará intensamente nas movimentações do Dólar e mais uma vez será a Bússola para muitos Traders e instituições financeiras.
Antecipando como sempre as movimentações mais de médio e longo prazo, os investidores Estrangeiros parecem que podem ter começado a dar as caras no mercado futuro de Dólar se posicionando na ponta vendida, aumentando esta parcela diariamente.
Até a última semana (28-02/11), tivemos repetidamente testes na faixa de preço do R$ 5,20, sempre em movimentos de queda desde o início da semana na região de preço de R$5,40, fechando a semana na faixa de R$5,25 com certo alívio nas tensões Políticas, do inverno Europeu e o gás Russo e negociações da PEC em andamento.
Esta faixa de preço, já venho comentando há um tempo, tem uma predominância mais vendedora abaixo de R$5,270 e mais compradora acima de R$5,34. Historicamente, costumávamos ter o que chamamos de rali de final de ano com valorização da moeda americana por conta de sua procura tanto como ativo de proteção para o período de recesso e festas de final de ano como para utilização em viagens. Já há alguns anos que não percebemos mais esta movimentação tão intensa, sendo substituída mais pelos últimos indicadores que saem até a primeira quinzena de dezembro, fechando praticamente o ano de importantes indicadores, restando duas últimas semanas de fracas movimentações.
Veremos este ano para onde apontará a Bússola, para onde os grandes investidores estarão mirando no mercado mundial. Serão os titulos Norte Americanos, as Bolsas, Commodities de emergentes? A única certeza é que o Brasil nunca desaponta com seu potencial de fortes emoções.
Colaboração: Marcos Alexandre Pinto