Bom dia mercado de câmbio! O dólar à vista fechou o dia de ontem cotado a R$ 4,9304 para venda, conforme informado pela Getmoney.
O momento é de aversão a risco. Dados da economia chinesa decepcionaram. O crescimento econômico do gigante asiático para o quarto trimestre vieram aquém das expectativas de mercado. Autoridades do Banco Central Europeu não pretendem cortar os juros na zona do euro por enquanto. As vendas do varejo e produção industrial americana vieram acima do esperado, colaborando para a teoria de que o corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) não deve ocorrer em março.
Lembrete ao mercado, o Congresso dos EUA precisa aprovar o projeto de lei temporária que posterga a paralização do governo até março. A data limite para isso é sexta-feira. Os últimos movimentos por lá tem sido aprovar isso nos 45 do segundo tempo, então deve ser isso que vai rolar.
O aumento das tensões geopolíticas podem atrapalhar também a perspectiva de início de cortes de juros. Cortar juros antecipadamente pode desequilibrar as expectativas de inflação no longo prazo.
Sobre longo prazo, peço que não esqueçam do ano eleitoral nos EUA, onde a Casa Branca deve ser disputada entre o ex-presidente Donald Trump, pelo Partido Republicano, e o atual, o democrata Joe Biden. E para quem curte um longo prazo, nada está definido na trajetória do dólar para o final do ano, mesmo se mantivermos as expectativas de soft landing da inflação americana para 2024.
No calendário econômico para hoje, vamos acompanhar na zona do euro as Atas da última reunião de política monetária e discurso de Christine Lagarde, que deve seguir no sentido de “ainda não dá para cortar juros”. Nos EUA vamos ter pedidos por seguro desemprego, índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia e discurso de Bostic, do Fed. Por aqui, acompanharemos o IGP-10 de janeiro, o IBC-Br de novembro e o fluxo cambial estrangeiro.
Bons negócios a todos e muito lucro!