Ontem, uma dinâmica de aversão a risco fez as bolsas de valores fecharem em fortes quedas, os juros dos títulos de países seguros caírem, assim como as commodities, enquanto moedas emergentes como o real perderam valor. O dólar à vista fechou em alta de 1,62%, a R$ 5,1554.
Com a inflação batendo recordes em todo o mundo, investidores temem que os bancos centrais das principais economias (sobretudo EUA) precisem subir mais rapidamente os juros.
O medo é de uma retomada econômica fraca demais, já ameaçada por repetidos surtos de Covid-19 na China, voraz consumidora de matérias-primas e destino primeiro das exportações brasileiras e de outros países emergentes.
Dados das exportações da China, que mostraram que o crescimento desacelerou a um dígito, elevaram riscos de uma recessão na maior economia do mundo.
Amanhã, será divulgada a leitura de abril do índice de preços ao consumidor americano e na quinta a inflação ao produtos por lá. Vamos ver …
Para hoje, vários discursos de membros do FOMC. Apesar de falarem que acham difícil aumento de 0,75 na próxima reunião de política monetária, parece que mercado acredita em outra coisa…
Bons negócios a todos!