Bom dia, mercado do câmbio! Ontem o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 5,0544 para venda.
Esse nosso mercado reage quando e como quer às notícias. Fatores altistas já tem aparecido desde o início da invasão surpresa do grupo terrorista Hamas em Israel, mas agora que o mercado está precificando. A guerra escalando, e a previsão praticamente certa de que aqui nossos juros irão cair e nos EUA serão mantidos em patamares elevados por um bom tempo, levam o investidor a procurar ativos de baixo risco, força para o dólar.
A China por exemplo, nosso maior cliente de exportações de commodities, divulgou que cresceu acima do esperado no terceiro trimestre e seu PIB avançou 4,9%, acima dos 4,4% projetados pelo mercado, portanto pela manhã mercado caiu e na mínima de ontem chegou a operar em R$ 5,0281. Por outro lado, a inflação ao consumidor do Reino Unido veio acima do esperado e diminuiu as chances de que o Banco Central da Inglaterra vá repetir a pausa na alta dos juros por lá. Já os dirigentes do Fed continuam afirmando que precisam de mais dados para resolver o rumo dos juros norte-americanos.
Pois é, investidores, se essa guerra não arrefecer teremos o petróleo mais caro e o dólar também. Principalmente se outros países entrarem… espero que não!
No calendário econômico para hoje veremos aqui no Brasil o IBC-Br, que é uma prévia do PIB. Nos EUA, a atividade industrial do Fed da Filadélfia, pedidos por seguro-desemprego, vendas de casas usadas de setembro e discurso de Jerome Powell, chair do Fed, seguido de alguns discursos de membros do Fomc.
Bons negócios e muito lucro a todos, e me despeço aqui desejando paz na terra.