O mercado aguarda a divulgação da ata da última reunião de política monetária do Fed. (banco central dos EUA), ocorrida em 3 e 4 de maio e que resultou em aumento de 0,50 ponto percentual na taxa básica de juros dos EUA, maior alta em 22 anos. Investidores buscam sinalizações sobre os próximos aumentos de juros, o ritmo e os planos para o balanço do Fed, num momento em que os mercados sentem o peso do aperto da política monetária.
Membros do Fed, incluindo o presidente Jerome Powell, recentemente sinalizaram para dois aumentos de 50 pontos base nas próximas duas reuniões que dariam ao banco central espaço para reavaliar a ameaça de a inflação se tornar arraigada. Vamos ver a ata hoje.
A visão de curto prazo é de volatilidade.
Ontem, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 4,813 para venda. Durante o dia, a moeda trocou de sinal várias vezes e operou na maior parte do dia em queda. Na mínima, ficou em R$ 4,776 e, na máxima, em R$ 4,855. Bastante volátil.
O DXY, que mede a variação do dólar ante seis moedas fortes, caiu ontem. A divisa norte-americana foi pressionada pelo avanço do euro, após dirigentes do Banco Central Europeu (BCE) reforçarem que devem subir a taxa básica de juros em breve, sem descartar um aumento de meio ponto porcentual em alguns casos.
Por aqui o IPCA-15 de 0,59% ficando acumulado em 12,2% em 12 meses. A composição foi extremamente desfavorável. A queda expressiva na energia elétrica não foi capaz de atenuar as fortes elevações de itens subjacentes, ampliando os riscos de que tenhamos inflação elevada por mais tempo e com isso é bem capaz de termos mais duas elevações de 50 pontos-base na Selic, terminando o ano em 13,75%.
Vamos acompanhar o câmbio hoje. E, principalmente, após as 15 horas, com a publicação da ata do Fomc.
Bons negócios a todos.