O Fed aumentou em 0,25 a taxa de juros nos EUA, conforme o mercado já havia previsto. O cenário nos EUA é de atividade econômica resiliente, mercado de trabalho aquecido e continuidade das pressões inflacionárias. O Fed incluiu na pauta o receio com a situação bancária, mas continua a reforçar o compromisso com o controle inflacionário. Com esse cenário, o Fed sinalizou que pode encerrar em breve o ciclo de aperto monetário no país na esteira do estresse no sistema bancário norte-americano, mas a preocupação maior é a inflação.
O dólar à vista fechou ontem cotado a R$ 5,2364 pós decisão do Fed e pré-decisão do juros por aqui, que só saiu após o fechamento de mercado. E por falar nisso… o nosso Banco Central manteve a taxa de juros em 13,75%, demonstrando que não tem espaço para baixar os juros antes de sair o arcabouço fiscal, e que não cedeu a pressões do presidente. Cumpriu o papel de autarquia independente. Provavelmente, o governo Lula fará críticas por não terem baixado os juros.
Agora vamos ver o comportando do câmbio. Seguimos com um carry trade bastante pró real. Por fundamentos, nossa moeda deve se valorizar, mas contra fluxo não há argumento, então… teremos que ver as interpretações do mercado hoje.
No calendário econômico para hoje, veremos no Brasil o IBC-Br. Nos EUA, os pedidos por seguro-desemprego. Na Europa, a Confiança do Consumidor.
Bons negócios a todos, muito lucro e vamos ver se agora o dólar cai mesmo! Mas sempre atentos à situação dos bancos!