Para hoje, no ambiente doméstico, estamos com a reivindicação de servidores, pressões para correção da tabela do Imposto de Renda e deterioração das previsões de inflação de curto prazo.
O cenário eleitoral é um dos componentes que, mais dia, menos dia, deve reverter a apreciação recente do câmbio com o impacto dos juros mais altos e fluxo para a renda fixa.
Após as falas do presidente do Federal Reserve (Fed) Jerome Powell, de que a instituição demorará de três a quatro encontros para reduzir o balanço patrimonial para diminuir a liquidez, mercado acalmou e aprofundou ganhos para o real.
O PIB da China com crescimento de 8,1% em 2021 e o corte de juros anunciado ontem são notícias positivas para países emergentes exploradores de commodities, como o Brasil. O IGP-10 fortalece a ideia de aumento de 1,5 ponto na Selic em fevereiro e favorece o real.
Ontem, a cotação do dólar chegou à mínima R$ 5,4949 e rompeu pontualmente os R$ 5,50. Mas, a moeda americana fechou o dia cotado a R$ 5,5266, em alta de 0,24%, encerrando uma sequência de quatro pregões seguidos baixa.
Continuo acreditando que a nova precificação das Treasuries deve favorecer o dólar e gerar perdas nas moedas de países emergentes.
No boletim Focus, houve a revisão para cima da mediana das expectativas para inflação em 2022 (de 5,03% para 5,09%) e 2023 (de 3,36% para 3,40%). A projeção para a taxa Selic no fim do ano permaneceu em 11,75%.
Bons negócios a todos!