MERCADO INTERNACIONAL
Após a divulgação de números americanos acima do esperado, dólar passou por forte alta em sua paridade com as demais moedas, fazendo o ouro cair novamente, agora cotado a US$1205, registrando queda acima de 2%.
Este é um movimento de precificação do cenário do aumento da taxa de juros americana, principalmente após a fala de Janet Yellen, presidente do FED, demonstrando que os números estão convergindo para os objetivos do comitê, aproximando os EUA de uma situação de pleno emprego. Além disso, outra afirmação foi de que ela possui “total intenção” de continuar o seu mandato até o final, independente do novo presidente eleito, e que ainda não consegue afirmar sobre a real capacidade do plano de gastos do governo, pois ainda há muitas incertezas a frente.
Caso o mercado venha a romper US$1200 com a aproximação da reunião do Comitê de Politica Monetária dos EUA, o próximo nível de suporte será de US$1180, enquanto a resistência para estancar a queda seria de US$1220.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMF&BOVESPA – R$133,00 (Fechamento 17/11 -1,04%)
DÓLAR
Dólar caiu ao longo do pregão com continuidade de ação do Banco Central, tendo leve alta no fechamento de 0,06% cotado a R$3,4220, com a fala de Janet Yellen.
Ela ainda não desenhou a possibilidade de alta da taxa de juros para o próximo ano, considerando as novas estratégias de governo propostas por Trump, pois, segundo ela, ainda há muitas incertezas, logo, ainda não há motivo para mudar a forma como a politica monetária vem sendo conduzida.
Banco Central mexicano aumentou a taxa de juros em 0,50 pontos, agora a 5,25%, abaixo da espectativa do mercado, o que levou as moedas emergentes a pressão de desvalorização, destoando deste movimento, o Real, devido a atuação do Banco Central ao longo do pregão.
Para dezembro as chances do aumento da taxa de juros americana são maiores, pois os indicadores americanos divulgados ontem, mostram uma economia cada vez mais aquecida, operando já perto do pleno emprego.
A volatilidade pós-Trump aos poucos vem diminuindo, mas ainda acumula oscilações acima da média, pois ainda há pouco definido sobre a sua equipe de governo.
Noticias relacionadas ao mercado interno brasileiro poderiam ajudar a tranquilizar a movimentação do mercado, no entanto, as operações da Policia Federal (Lava-Jato) ainda fazem a dúvida pairar sobre os investidores, assim como a fala do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, o qual afima que o processo que investiga a chapa Dilma-Temer das eleições presidenciais de 2014, não são só a respeito de Dilma, mas tambem sobre o atual presidente Temer, colocando ainda mais incerteza sobre o futuro político do país.
Enquanto isso, mercado de agenda mais fraca hoje, ainda deverá flutuar entre 3,40 a 3,45.