O dia nos mercados foi ansioso e recheado de volatilidades, independente, dos ativos negociados.
Investidores de uma forma macro continuam na defensiva a espera de fatos novos nos EUA e desta forma, não imprimem força nas negociações rotineiras.
A maioria continua de olho na novela dos juros americanos e desta forma, conservadorismos nas apostas dá a tônica.
No caso do café o dia foi pesado.
Um misto de conservadorismo especulativo aliado a chuvas e dólar alto do Brasil e gordura para queimar, foi o estopim que faltava para que ordens de venda chegassem ao mercado de forma consistente.
Suportes importantes foram perdidos e sinceramente, ao que parece, não devem ser reconquistados tão cedo.
Particularmente acredito que as batidas já tenham passado do limite do razoável já que o cenário à frente é bem desafiador no que tange ao abastecimento.
Acredito que em 2017 possamos ver, aos poucos, a recuperação de boa parte do terreno perdido.
No lado interno a ansiedade toma conta do setor produtivo.
Uma grande parcela esperava um final de ano mais próspero no que tange as preços e isso a cada dia que passa fica mais complicado.
Dentro desta percepção o meu sentimento é de que 2016 já deu o que tinha para dar.