Ontem foi mais um dia de grande apetite ao risco e entrada de fluxo estrangeiro derrubando mais uma vez a taxa de câmbio do dólar. O dólar à vista fechou a R$ 5,2269.
Para ajudar o real, o Diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, endossou a expectativas de mais altas de juros ao dizer que a batalha contra inflação está longe de estar ganha. Ou seja, mais Selic para cima nas próximas reuniões do Copom.
Números do Banco Central mostraram que o Brasil contabilizou em janeiro a maior entrada líquida de moeda estrangeira pelo câmbio contratado em cinco meses.
Estamos vendo investidores deixando ativos de mercados desenvolvidos (sobretudo as ações dos EUA, avaliadas como caras por algumas métricas) em busca de rendimentos e oportunidades em praças consideradas descontadas como o Brasil.
Entre os dirigentes do Fed, a presidente da distrital de Cleveland, Loretta Mester, disse que ainda vê riscos de alta nos preços, além de reiterar apoio a uma elevação de juro em março, dizendo que o aperto monetário pode ser acelerado.
Na Europa, Isabel Schnabel, dirigente do BCE, garantiu que a normalização monetária ocorrerá de modo gradual, evitando-se choques desnecessários.
Para hoje mercado na expectativa dos dados de inflação nos EUA, que pode direcionar o câmbio.
Bons negócios, pessoal!