A expectativa da semana gira em torno dos dados de inflação a serem divulgados hoje no Brasil e amanhã nos EUA. Sairá nos Estados Unidos a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que deve trazer mais pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve. Embora esse índice americano não seja o preferido do Fed, ajuda a calibrar as apostas, que atualmente são de aumento de 0,25 pp nos juros do país.
Várias autoridades do Fomc seguem afirmando que serão necessárias ainda mais altas de juros, embora o ciclo de aperto esteja próximo ao fim. Os números fracos da inflação chinesa reforçaram preocupações em torno da recuperação econômica do gigante asiático, importante comprador de commodities do Brasil. O índice de preços ao produtor chinês caiu pelo nono mês consecutivo em junho.
Ontem foi dia de realização e ajustes no câmbio e o dólar à vista fechou o dia cotado a R$ 4,8828 para venda.
Hoje, para o IPCA, a mediana das estimativas do mercado é de queda de 0,10%, ante alta de 0,23% registrada em maio. Ainda está nebuloso se o Copom começará com 0,25 ou com 0,50 ponto porcentual a abaixar os juros por aqui em agosto, muito em função desse discurso do BC, de cautela e parcimônia. O Banco Central informou que a partir de hoje dará início a leilões diários para a rolagem de 15,4 bilhões de dólares em swaps cambiais tradicionais que expiram no começo de setembro, em um total de 308.312 contratos. No swap cambial tradicional, o título paga ao comprador a variação da taxa de câmbio acrescida de uma taxa de juros. Em troca, o BC recebe a variação da taxa Selic. A operação funciona como uma injeção de dólares no mercado futuro.
No calendário econômico de hoje teremos no Brasil o IPCA. Nos EUA, discurso de Bullard, membro do Fomc. Na Europa o índice de percepção econômica de investidores alemães!
Bons negócios e muito lucro, pessoal!