O dólar avançou no pregão de ontem e voltou a se aproximar dos R$ 3,30, com investidores realizando lucros após o tombo recente da moeda americana, enquanto aguardavam novos desdobramentos que possam servir de gatilho para mais mudanças de patamar. Com isso, o Real se descolava dos mercados externos e quebrou a tendência recente de maior queda do dólar no Brasil em relação aos mercados externos. Investidores citavam como os principais focos a questão do ajuste fiscal e o cenário político no Brasil.
No gráfico diário, notamos como após a formação do pico nos R$ 4,1650 em janeiro deste ano, os preços iniciaram a tendência de queda, como demostrado no canal de baixa, formado por topos e fundos descendentes. No momento da análise, a região de suporte em aproximadamente R$ 3,20 segurou os preços novamente, que podem rumar para testar a resistência perto dos R$ 3,35. Se chegar neste ponto, poderá ser a hora de analisar o interesse dos vendedores para novas entradas, podendo manter a tendência, ou se os compradores terão força para invertê-la, rompendo este nível para fora do canal.
Bovespa fecha estável entre ganhos e perdas
Nesta quinta-feira, o mercado brasileiro iniciou o pregão repeitando ainda a média móvel simples de 200 períodos, porém, seguiu sua movimentação durante todo dia entre ganhos e perdas , utilizando o fechamento do dia anterior e a média móvel simples de 20 períodos hora como resistência e hora como suporte, porém acabou fechando o dia levemente positivo, atingindo os seus 56.641 pontos, que corresponderam a um ganho de + 0.11%.
Destaque para as notícias do cenário doméstico, com a permanência da taxa de juros entre os 14.25% ao ano pelo Copom (Comitê de Política Monetária), além dos fortes ganhos das ações da Vale: fechando o dia em alta de 3.00%, sendo cotada a R$ 14.04. Diante de tanta indefinição por parte do mercado, o Ibovespa acaba permanecendo ligeiramente estável no dia de ontem.
Por Rodrigo Rebecchi e Jeimes Lopes dos Santos (Equipe Youtrading)