DÓLAR
Dólar na semana passada caiu 0,96%, cotado a R$3,1510, chegando a atingir ao longo do pregão números em R$3,14, registrano o menor patamar dos ultimos três meses, já caindo no ano 3,06%, principalmente com o número do PIB americano do ultimo trimestre, divulgado na sexta, que foi abaixo da expectativa.
Algumas outras moedas dos países emergentes tambem tiveram altas, com a perspectiva de alta das commodities relacionadas a construção, além da queda dos juros dos títulos americanos negociados no dia, já que não se espera alta na primeira reunião do FOMC.
Além disso, agora, com o final do recesso político, a expectativa do mercado é que as reformas economicas e fiscais propostas pelo novo governo brasileiro prossigam, para que cada vez mais se diminua as incertezas do país, para que as empresas continuem a captar recursos externamente, levando a um maior fluxo de entrada de dólar.
Continuo a reforçar para quem precisa comprar dólar para viajar, este é visto como um bom momento.
Além da imprevisibilidade que a operação Lava-Jato dá ao cenário político, em conjunto as delações premiadas que vem caçando cabeças, no cenário internacional, teremos o aumento dos juros americanos, além de um fluxo de importação no Brasil, devido a valorização do real no começo do ano, sendo a maior valorização entre as moedas emergentes, além da retomada da atividade economica, que tambem elevará a importação no país.
J.P Morgan em sua análise vê o dólar a R$3,25 até o final de março, o que já representaria aumento de 3,17% do preço que temos hoje.
Portanto, partindo da maior recomendação que há para quem deseja comprar dólares para viajar, que é comprar a moeda em momentos de baixa para fazer média, ainda temos uma boa janela de oportunidade para realizar a operação.
Para hoje teremos dois indicadores relevantes nos EUA, sendo eles:
- Renda Pessoal e Gastos (11:30)
- Venda Pendentes de Casas (13:00)
MERCADO INTERNACIONAL - OURO
Na ultima semana, a onça troy registrou sua primeira queda atingindo US$1188, com desvalorização de 1%, com a bolsa americana ultrapassando o seu topo histórico no rali de compra ocorrido com as ações tomadas por Trump.
No entanto, no fechamento da semana, o indicador do PIB americano demostrou números abaixo do esperado, referente a o ultimo trimestre de 2016, fazendo com que o ouro criasse suporte em US$1190.
Na quarta-feira desta semana teremos a decisão do Comitê de Política Monetária dos EUA (FOMC), onde o mercado estará de olho principalmente na possibilidade de aumento da taxa de juros americana, o que é considerado pela maioria dos analistas como pouco provável, já que as expectativas maiores seguem sendo para março e julho deste ano.
Além disso nesta semana teremos outros indicadores americanos a serem divulgados, desde indústria e consumo, até mercado imobiliário e geração de emprego americana, que caso houver uma sequência de resultados positivos, poderiam, no pior cenário para o ouro, levar o metal a testar suporte de US$1172, o que representaria mais uma semana de queda, mas a níveis superiores a 1%.
Por outro lado, caso o inverso ocorrer, a onça poderá recuperar os US$1200, mas a sua alta é mais limitada do que sua força para queda, tendo em vista principalmente o otimismo gerado pela possibilidade de maior crescimento econômico americano através da agenda de Trump.
MERCADO NACIONAL - OURO
BMFBOVESPA– R$120,00 (Fechamento 27/01 -0,16%)